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Estado

Rio avalia liberar Réveillon se 90% da população adulta estiver vacinada

Capital registrou a menor taxa de transmissão da Covid desde o início da pandemia

21/10/2021 15:29:07

O secretário de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, voltou a afirmar que o Rio de Janeiro poderá ter a tradicional festa de Réveillon sem medidas restritivas, como distanciamento e uso de máscaras. Entretanto, segundo ele, será necessário chegar a 90% de adultos com o esquema vacinal completo.

"Se a gente tiver 90% da população adulta vacinada certamente a gente alcança uma cobertura bastante alta que permite que a gente não tenha mais medidas restritivas no Rio. Vários países já voltaram à normalidade. A expectativa é que a gente possa voltar a ter um Réveillon incrível, de muita esperança e com o jeito carioca de ser. Mas é necessário que a população se vacine", disse o secretário à Rádio Tupi.

Soranz ainda afirmou que a capital fluminense registrou a menor taxa de transmissão da covid-19, cerca de 0,69%, desde o início da pandemia. "O cenário epidemiológico para Covid no Rio é muito positivo, há uma redução franca de número de casos há oito semanas, redução de internação no menor nível que já tivemos. A gente só vai manter se estiver vacinando, precisamos das doses que estão no estoque do Ministério da Saúde".

Quanto ao Carnaval de 2022, um relatório divulgado na semana passada e assinado por especialistas da Fiocruz e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), indica que, para sua realização de forma segura, 80% da população do Brasil, do estado e da cidade do Rio de Janeiro deve estar completamente vacinada. Além deste critério, o documento aponta mais quatro indicadores mínimos, como a baixa taxa de contágio, a disponibilidade de leitos e enfermarias e a testagem para os trabalhadores do Carnaval.

"Para além desses indicadores a sociedade deve discutir qual o risco que ela deseja assumir com a realização do evento. Essa discussão transcende em muito os dados quantitativos oferecidos pelos indicadores. É essencialmente ética. A decisão de realizar o Carnaval de forma segura implica em diversos benefícios que se estendem não apenas para a economia, mas também para a saúde mental da população, que por vários meses manteve-se confinada. Por outro lado, há grande incerteza sobre os riscos inerentes ao evento", afirmam os especialistas no relatório. A reportagem é de O Dia. (Foto: Divulgação)

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