O ex-piloto Wilson Fittipaldi Jr., considerado um ícone do automobilismo brasileiro, morreu nesta sexta-feira (23), aos 80 anos. Irmão do bicampeão mundial de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, Wilsinho – como era tratado pelos amigos – estava internado em São Paulo havia dois meses, depois de sofrer uma parada cardíaca no dia do Natal e também do seu aniversário.

Ele foi o idealizador do projeto que levou o Brasil a ter a única equipe do país na F1, a escuderia Coopersucar-Fittipaldi.

Wilsinho começou no automobilismo na década de 1960 e chegou à F1 em 1972, pela Brabham. Naquele ano, conseguiu suas melhores colocações na categoria, dois sétimos lugares nos GPs da Espanha e Alemanha. Mas ele só veio a marcar pontos no ano seguinte (três), nas provas disputadas na Argentina e, outra vez, na Alemanha.

Ele deixou a F1 em 1974, após disputar 38 GPs, passando a se dedicar ao projeto de uma equipe inteiramente brasileira. Dois anos depois, seu irmão Emerson abraçou o projeto, se tornando o piloto principal da equipe. O melhor resultado do time foi em 1978, quando, mesmo com apenas um carro, conquistou o sétimo lugar no Mundial de Construtores. O projeto chegou ao fim em 1980, quando a Copersucar já tinha deixado o patrocínio, sendo substituída por uma cervejaria. (Foto: Instagram)