Estado
Morre no RJ o jornalista Gélcio Cunha
Ele ficou famoso atuando na reportagem externa da Rádio Globo
08/09/2025 14:18:32
O jornalista Gélcio Cunha, de 71 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações após uma cirurgia. A morte foi confirmada pela filha do comunicador. Ele estava internado em um hospital em Laranjeiras, devido à síndrome de Wallenberg — um distúrbio neurológico causado por um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI). Por conta da doença, ele não conseguia mais falar.
Gélcio Cunha se tornou conhecido na Rádio Globo na década de 1970, atuando em reportagens externas no carro de reportagem da emissora, que era chamado de “Amarelinho”. Mas ele também atuou nas rádios Nacional, Tupi e Manchete.
O jornalista também atuou na televisão, pela TV Bandeirantes Rio. Em 1996, Gélcio integrou a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) e participou da campanha de popularização do voto eletrônico.
O jornalista também atuou como assessor de imprensa e coordenador de diversas campanhas eleitorais, entre elas as do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-deputada Denise Frossard, de quem era amigo pessoal.
O corpo do jornalista será velado e enterrado em Além Paraíba, em Minas Gerais, cidade onde ele nasceu, mas até o momento desta publicação o dia e horário não haviam sido informados.
Por sinal, mesmo com a carreira consolidada no Rio, Gélcio Cunha nunca se desligou de sua cidade natal. Visitava Além Paraíba com frequência e mantinha laços estreitos com amigos e familiares. Em 2000, chegou a disputar a eleição para prefeito da cidade.
Gélcio Cunha era casado com Rita, sua companheira de décadas, com quem teve dois filhos: Jaqueline e Diego. (Foto: Divulgação)