As oito pessoas que morreram na queda de um balão que se incendiou durante um voo em Praia Grande, Santa Catarina, foram identificadas. As vítimas são Leandro Luzzi (técnico de patinação), de Brusque (SC); Leise Herrmann Parizotto (médica) e Leane Elizabeth Herrmann (mãe de Leise), moradoras de Blumenau (SC); Everaldo da Rocha e Janaina Moreira Soares da Rocha (mulher de Everaldo), de Joinville (SC)

Fabio Luiz Izycki (bancário) e Juliane Jacinta Sawicki (engenheira agrônoma, mulher de Fábio), de Barão de Cotegipe (RS), e Andrei Gabriel de Melo (médico), de Fraiburgo (SC).

O cesto onde elas estavam pegou fogo e despencou a metros de altura. Momentos antes, ao perceber o problema e tentar pousar, o piloto e outras 12 pessoas haviam conseguido saltar do balão, mas as oito vítimas não conseguiram sair a tempo. Com menos peso, o balão voltou a subir até despencar.

Algumas das 11 pessoas que sobreviveram – havia 21 no passeio – eram parentes das vítimas.

Alto risco – Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o balonismo é reconhecido como uma atividade desportiva, considerado de alto risco e "ocorre por conta e risco dos envolvidos". Informou ainda que as aeronaves registradas para este tipo de atividade não são certificadas e não têm garantia de aeronavegabilidade. Além disso, não existe uma habilitação técnica emitida pela Anac para operar balões. Cabe ao praticante ou operador a responsabilidade pela segurança da operação. (Foto: Redes sociais)