Em celebração ao Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado em 22 de maio, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ampliou o projeto de reflorestamento da Floresta da Cicuta, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vem promovendo resultados expressivos em recuperação ambiental e proteção da biodiversidade, segundo a empresa.

Desde o início do projeto, já foram plantadas mais de 85 mil mudas de espécies nativas em 41,1 hectares de áreas degradadas dentro da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Floresta da Cicuta, localizada em Volta Redonda e Barra Mansa, além de sua zona de amortecimento. “A iniciativa beneficia a fauna e flora locais e fortalece a conectividade ecológica da região, contribuindo para a preservação de espécies ameaçadas, como o macaco-bugio (Alouatta guariba clamitans), considerado um importante indicador de qualidade ambiental”, destaca a empresa.

Além da restauração ecológica, a Floresta da Cicuta é palco de atividades de educação ambiental com alunos da rede pública, realizadas pela Fundação CSN por meio do Programa de Educação Ambiental (PEA). A proposta é sensibilizar crianças e jovens sobre a importância da conservação da natureza e incentivar o protagonismo socioambiental nas comunidades locais.

O projeto da Cicuta é parte de um esforço maior da CSN, que é responsável pela preservação de mais de 90 mil hectares de áreas naturais distribuídas em 11 estados brasileiros. Essas áreas incluem vegetação nativa, locais em processo de restauração, reservas legais, reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) e áreas de preservação permanente (APPs).

A gestão da biodiversidade na CSN é orientada por uma Política de Biodiversidade própria, que considera os principais fatores de perda de biodiversidade e utiliza metodologias reconhecidas internacionalmente, como o IFC Performance Standard 6, o GRI 101 – Biodiversity, a ISO 31000 e a metodologia LEAP (Locate, Evaluate, Assess and Prepare). Em 2024, a Companhia concluiu a implementação do Índice de Biodiversidade para as Operações (BIO) em 100% das unidades aplicáveis, antecipando sua meta e consolidando sua posição como referência na área.

Além disso, a CSN vem investindo em inovações tecnológicas para acelerar processos de recuperação ambiental, como o uso de drones para dispersão de sementes encapsuladas, tecnologia que será testada em 2025 em Casa de Pedra, operação da CSN Mineração, em Congonhas (MG).

Quem quiser conhecer mais sobre as ações ambientais do Grupo CSN pode acessar o Relato Integrado 2024, disponível neste site. (Foto: Divulgação) esg.csn.com.br