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Corte com o medidor, mantendo o padrão nos tamanhos

20/11/2024 08:25:36

O aparelho celular está cada vez mais presente na hora de dormir dos brasileiros. Segundo um estudo recente, 96% da população leva seu telefone para a cama, o que pode ter repercussões negativas tanto na qualidade do sono dos usuários quanto na sua segurança online.

 

Uma última navegada antes de dormir

 

Entre uma última conferida nas redes sociais e o envio de mensagens para amigos e familiares no WhatsApp, a maioria esmagadora dos brasileiros não resiste à tentação de trazer consigo os dispositivos móveis quando vão se deitar. Pior que isso, eles assumidamente não têm controle sobre seu tempo de tela. De acordo com o estudo, 44% dos entrevistados ??confessaram passar significativamente mais tempo em seus celulares do que o planejado inicialmente. 

 

Em contraste, apenas uma pequena parcela — 19% — relatou limitar seu tempo de uso na cama. Esse uso excessivo não intencional reflete uma tendência comum de perder a noção do tempo quando absorvido em conteúdo online.

 

No mesmo sentido, mais da metade ??(63%) admite não usar nenhum modo especial (como redução da luz azul e luminosidade) na hora de dormir em seus dispositivos. Outros 4% nem sequer sabiam que tais recursos existiam. 

 

Os dados indicam que a checada noturna das redes sociais, no Brasil, não é uma rápida visualização de notificações perdidas, mas sim uma extensão completa do uso diurno dos aparelhos.

 

Smartphones no topo

 

Quando perguntados sobre sua escolha de dispositivos na hora de dormir, o smartphone reinou absoluto. Impressionantes 94% dos participantes confirmaram que seus celulares são seus dispositivos preferidos para a hora de dormir. Outras tecnologias, como televisores (56%) e laptops (42%), também foram seleções comuns, mas os telefones celulares dominaram claramente os hábitos noturnos. 

 

Entre os dispositivos de uso mais moderado, destacaram-se tablets (23%), videogames (16%) e em leitores eletrônicos, como o Kindle (12%). Surpreendentemente, apenas 11% declararam usar alto-falantes inteligentes e 3%, qualquer outro tipo de dispositivo.

 

O Brasil está entre os principais países em quantidade de dispositivos usados na cama, com uma média de 2,6 dispositivos por pessoa na hora de dormir. A cifra coloca o país imediatamente atrás do México, onde os usuários têm uma média de 2,9 dispositivos, e no mesmo nível da Itália e da Alemanha, ambas com níveis semelhantes de diversidade de dispositivos.

 

Um problema latente

 

O estudo evidenciou ainda os problemas trazidos por esse tipo de uso, que pode afetar não apenas o sono, mas também os relacionamentos. 

 

Entre os entrevistados, 65% observaram que usar dispositivos conectados à internet à noite impactava negativamente a qualidade do sono, e mais da metade (53%) reconheceu que frequentemente perde tempo de sono devido à navegação noturna. Além disso, para aqueles que dividem a cama com um parceiro, 53% admitiram continuar usando o telefone enquanto o parceiro está presente, o que pode levar a tensões.

 

Dicas para uma navegação noturna mais saudável e segura

 

Para promover o bem-estar digital e a segurança cibernética, aqui estão algumas dicas práticas para um uso mais consciente e seguro do telefone à noite:

 

  • Cuidado com Wi-Fi público. Ao dormir em hotéis ou hospedagens com redes públicas, é recomendável evitar conectar-se a elas ou usar uma VPN Brasil para proteger seus dados e atividades online de ameaças potenciais nessas redes.
  • Modo Hora de Dormir: Muitos smartphones têm o modo “hora de dormir” que reduz o brilho da tela, filtra a luz azul e silencia notificações não essenciais, ajudando o usuário a relaxar antes de dormir.
  • Cautela com links: Especialmente à noite, os usuários se encontram menos vigilantes e, portanto, mais passíveis de cair em armadilhas. Como recomendação geral, deve-se evitar clicar em links desconhecidos ou responder a mensagens desconhecidas – especialmente na cama. Muitos golpes usam links de phishing, que podem comprometer seu dispositivo com malware ou roubar informações pessoais.
  • Toque de recolher digital: Limitar o tempo de tela na hora antes de dormir pode melhorar a qualidade do sono. Assim, especialistas sugerem definir um alarme noturno para lembrar os usuários de desligar o telefone e fazer a transição para o relaxamento não digital.
  • Dispositivos atualizados: Com medida básica de segurança, é importante manter todos os aplicativos e sistemas atualizados. As atualizações normalmente vêm com correções de segurança que protegem seu dispositivo contra vulnerabilidades que os criminosos cibernéticos podem explorar.

 

Em linha gerais, o estudo nos ensina que, embora a internet tenha facilitado a conexão constante, desenvolver hábitos mais saudáveis ??em torno do uso do telefone na hora de dormir pode beneficiar o bem-estar físico e digital. Para os brasileiros, em especial, a lição a ser aprendida é que equilibrar a conectividade e o descanso durante a noite é fundamental – tanto para o sono quanto para sua segurança cibernética. 

 

Com moderação e cuidado, aquela conferida noturna nas redes sociais pode ser mais segura, mais intencional e até um pouco mais relaxante.

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