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por: Fernando Pedrosa

Fla quer jogos mais promovidos

06/05/2016 10:23

O presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello marcou para esta sexta-feira, em Volta Redonda, um almoço com o prefeito Antônio Francisco Neto. Na pauta, a realização de jogos do Rubro-negro no Estádio da Cidadania Raulino de Oliveira.

O Flamengo reclama da baixa frequência de público em seus jogos na cidade do aço. Quer que a prefeitura promova mais as partidas.

Eduardo está dando bandeira. Põe um time vencedor em campo, com um futebol vistoso, e ele vai ver que o problema não é a cidade.

Os resultados do time no Estadual e a derrota para o Fortaleza, que pode resultar também na eliminação da Copa do Brasil, dizem tudo.

Fla quer mais promoo de seus jogos em VR

Apoios

Feito aquelas bordadeiras das mais hábeis, o deputado estadual Edson Albertassi (PMDB) segue costurando apoios à pré-candidata do partido à prefeitura de Volta Redonda, a vereadora América Tereza. Esta semana, os dois tiveram uma reunião com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, e ficaram com a promessa de ter o apoio dele na campanha ao Palácio 17 de Julho.

Pulou fora

Conforme o FOCO REGIONAL noticiou, a Câmara de Volta Redonda rejeitou o parecer do Tribunal de Contas do Estado, contrário à aprovação das contas de 2012 do prefeito Antônio Francisco Neto. A votação foi na sessão desta quinta-feira.

O detalhe é que o prefeito, ainda na quinta-feira, ligou para 15 vereadores (precisava de 14 votos) duas vezes: pela manhã e à tarde. Na primeira rodada conseguiu falar com todos e recebeu a garantia de que votariam com ele. Na segunda, só não obteve retorno de Walmir Vitor (PT), o único dos 15 que recuou.

Haja paciência

Ninguém discute o conhecimento do vereador Pedro Magalhães (PSDB), mas alguns parlamentares na Câmara já estão respeitando o colega mais por sua idade do que por suas virtudes. Na sessão da quinta, ele fez de tudo para impedir a votação, por saber que Neto tinha os votos necessários para derrubar o parecer do TCE.

Advogado, o tucano chegou a dizer uma inverdade para não deixar o tema ser votado: que a leitura do relatório do tribunal precisava ser votado pelo plenário, alegando exigência prevista na Constituição estadual. Que não faz nenhuma menção neste sentido. Em seu artigo 124, apenas salienta que são necessários os votos de dois terços das câmaras para a rejeição do parecer prévio.

Sem sucesso

Por sua vez, Paulo Baltazar (PRB) alardeava, tentando convencer os demais, que para votar não bastava “sim” (concordar) ou “não” (discordar) para discordar do parecer. Bradou a sessão inteira que era necessário votar com “embasamento técnico”.

Ora, ora, vereador, se fosse por embasamento técnico o assunto não precisaria passar pelas câmaras. Ou estas teriam que ter um corpo técnico à disposição dos vereadores para ratificar ou não a conclusão dos tribunais.

Até Dilma Rousseff poderia, por exemplo, anular a abertura de seu processo de impeachment, alegando que, em vez de “embasamento técnico” nas pedaladas, os deputados votaram pelos pais, pelos filhos, pelas mulheres, pelos papagaios e por aí afora.

Socorro

Na mesma sessão, o vereador Dinho (PTN) salvou o colega Washington Granato (PTC), membro da Mesa Diretora, de ler 15 páginas do relatório da Comissão de Finanças, presidida por Pedro Magalhães.

Eram 15 páginas. Granato alegou que os óculos não estavam bons. Provocou risos. Dinho se encarregou da leitura.

Logo em seguida, Dinho salvou o presidente Edson Quinto (PR). É que a conclusão do parecer do TCE também precisava ser lido. E não havia uma cópia na Mesa. Dinho ofereceu a sua.

Fernando Pedrosa é editor do FOCO REGIONAL


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